Apesar de muitos conviverem com o zumbido pela vida toda, seu tratamento existe e, em grande parte das vezes, minimiza radicalmente o incômodo. O primeiro passo para defini-lo é identificar a origem do sintoma com exames audiológicos. Um dos tratamentos mais conhecidos para o zumbido é a terapia sonora, que fornece uma gama de sons relaxantes para direcionar a atenção do paciente longe do incômodo. Os aparelhos auditivos têm funcionalidades que ensinam o cérebro a reclassificar o som do zumbido, promovendo um grande alívio.

Diversas pesquisas apontam que o uso em excesso de cafeína, doces, álcool e alimentos gordurosos tende a acentuar os incômodos auditivos. Portanto, uma alimentação saudável e balanceada pode sim contribuir para minimizar os efeitos do zumbido.

O zumbido, muitas vezes, é um indicador de perda auditiva. Isso não quer dizer que todas as pessoas com zumbido terão alguma dificuldade auditiva. Na maioria dos casos, a perda auditiva é a causa do zumbido, e não o inverso.

Sim, presenciar o zumbido é um sinal de que algo em nosso organismo não está funcionando corretamente. Há casos em que sua aparição está relacionada a distúrbios no metabolismo, como a hipoglicemia, diabetes e intolerância à glicose, assim como problemas hormonais, circulatórios e nas articulações e músculos dos membros superiores.

O zumbido pode afetar pessoas de todas as idades, até mesmo crianças, mas como o envelhecimento é um dos grandes causadores dos distúrbios auditivos, sua incidência é maior entre adultos e pessoas da terceira idade.