perguntas frequentes
Esclareça suas dúvidas

Nossos fonoaudiólogos recebem dúvidas todos os dias. Com o intuito de esclarecer as perguntas mais frequentes do mercado, as
reunimos neste espaço.

Perda auditiva.

Tenho um familiar que está ficando surdo. Isso tem cura?

A palavra “surdez” é comumente utilizada quando falamos de disfunções relativas à audição. No entanto, o termo correto a ser usado é “perda auditiva”. Para conseguirmos responder essa pergunta, precisamos de um diagnóstico feito através de exames audiológicos,. realizado por um fonoaudiólogo, que deve ser precedido por uma avaliação do médico otorrinolaringologista.

A perda auditiva é hereditária?

A resposta curta é sim. No entanto, é importante ressaltarmos que apesar da perda auditiva, em alguns casos, ter origem genética, é um equívoco caracterizá-la como hereditária. Para obter orientações mais específicas sobre seu caso, procure um especialista.

Apesar de ouvir bem, tenho dificuldade em entender o que as pessoas falam. Isso é um sinal de perda auditiva?

Sim. A perda auditiva é a manifestação mais comum nesses casos. No entanto, não é a única alteração auditiva que deve ser investigada, já que outras disfunções em nosso organismo também podem desencadear esse tipo de queixa.

Se eu tivesse perda auditiva, meu médico já não me teria alertado?

É comum que clínicos gerais, em exames de rotina, costumem desconsiderar os problemas auditivos como causas de diversas disfunções. Essa sensibilidade e percepção é relativa a cada profissional da saúde. Por isso, apenas profissionais especializados conseguirão determinar com certeza a situação de sua saúde auditiva, como fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas.

O que é distúrbio de processamento auditivo?

Muitos acreditam que o sistema auditivo é composto apenas pela região do ouvido. No entanto, o cérebro tem um papel fundamental nesse processo. Através dele, tomamos a consciência de que o som existe e que ele tem significado. Entre o ouvido interno e o cérebro, existem diversas estruturas neurais que transformam o som em impulso elétrico e o conduzem até o córtex cerebral. Essas estruturas realizam o chamado processamento auditivo e, quando não funcionam direito, interferem na compreensão do som transmitido para o cérebro. Esse tipo de dificuldade é chamado de “distúrbio do processamento auditivo”.

A partir de que idade uma pessoa pode passar por avaliação fonoaudiológica?

Não há requisitos nem limite de idade para a realização de avaliações fonoaudiológicas, até recém-nascidos podem passar pelo exame. Os testes mais conhecidos são a audiometria e a imitanciometria, que são conduzidos pelo fonoaudiólogo.

O que deverei fazer quando disserem que minha perda auditiva não tem solução?

Antigamente, era comum que médicos não especializados informassem pessoas de que os problemas auditivos não tinham solução. Hoje em dia, com todos os avanços tecnológicos dos aparelhos auditivos, quase 95% dos pacientes com perda auditiva neurossensorial podem ser auxiliados. Há casos em que perdas auditivas muito profundas precisam de outras soluções, como os implantes cocleares, mas, ainda assim, é preciso analisar cada situação separadamente, consultando profissionais da saúde especializados e empresas seguras.

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